quarta-feira, 27 de novembro de 2013

A ingratidão em relação aos subordinados é um daqueles defeitos do político que acarreta conseqüências muito negativas para o seu poder e introduz uma mancha dificilmente removível em sua imagem.

A ingratidão em relação aos subordinados é um daqueles defeitos do político que acarreta conseqüências muito negativas para o seu poder e introduz uma mancha dificilmente removível em sua imagem.
Como diz Maquiavel, nos Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio, "o vício da ingratidão nasce da avareza e da desconfiança". A ingratidão possui este efeito destrutivo na política porque, como revela a aguda percepção de Maquiavel, é um defeito que tem a sua origem na fraqueza do líder. Por avareza, Maquiavel quer significar a incapacidade de o lider aceitar compartilhar a glória, o mérito e o sucesso com os outros. O mérito dos outros - principalmente quando os outros são seus subordinados - desperta nele o ciúme. 
Avaro dos elogios, das vitórias e das realizações, o reconhecimento do mérito dos outros, que integram a sua área de poder, conflita diretamente com o seu desejo de monopolizar a glória e o sucesso. Não lhe custará o reconhecimento "em privado". É o "reconhecimento público" que ele evita. 
A desconfiança a que Maquiavel alude não é a desconfiança do líder forte, atento e astuto, mas sim a desconfiança do político que esconde a sua fraqueza na imagem de poderoso. 

Maquiavel: "o vício da ingratidão nasce da avareza e da desconfiança" 
Trata-se muito mais de uma insegurança pessoal que alimenta a desconfiança para com o sucesso dos seus subordinados. Do lado do subordinado, e do público que percebe a omissão do reconhecimento, o gesto tem uma única leitura: a ingratidão do chefe e a sua mesquinhez. 
À manifestacão de ingratidão segue-se a apropriação do mérito alheio. Não faria sentido negar o reconhecimento devido, sem tirar partido do resultado meritório da ação. Ao apropriar-se do mérito de outrém, o lider ou governante comete o segundo erro, acrescendo ao defeito inicial(ingratidão) o da apropriação indébita de um sucesso que o beneficia, mas que não foi conquistado por ele. Este é um problema de ocorrência mais freqüente do que talvez se imagina. 
Uma das formas mais comuns que ele assume é aquela situação em que o líder ou governante convida para trabalhar com ele uma pessoa altamente qualificada, muito experiente, de forte personalidade. Muitos que assim agem querem o bônus que esta pessoa traz sem ter que pagar o ônus que a presença dela acarreta. 
Nestas situações, logo começa a "correr" o comentário de que, quem na verdade manda é o subordinado talentoso; que o chefe faz tudo que ele sugere ou recomenda; que o caminho mais curto para conseguir o que se deseja é procurá-lo, e não procurar o chefe. 
Se o líder for uma pessoa segura de si, com personalidade forte, nada disso o abalará. Havendo lealdade da parte de seu subordinado talentoso o reconhecimento público do mérito dele não o diminui, antes o eleva, porque soube escolher bem, pelos resultados, e porque o líder é ele. 
Se por outro lado, o líder for inseguro de si mesmo, ainda que fortemente apegado ao poder e à sua imagem, por certo sentir-se-á ameaçado na sua reputação. Neste caso, o líder tentará de todas as formas possíveis diminuir a exposição pública do seu subordinado, limitar a sua esfera de decisão e omitir ou reduzir substancialmente o reconhecimento público dos seus méritos. 
Se o líder deseja monopolizar os elogios, o sucesso e a glória sem incorrer no grave erro da ingratidão e da apropriação indébita do mérito, deve então assumir pessoalmente a responsabilidade pela condução e execução das tarefas. Corre o risco do desgaste em caso de insucesso, mas, por outro lado, ninguém lhe questionará a auto-atribuição do mérito em caso de sucesso. 
Já o subordinado talentoso de um chefe inseguro, para evitar os dissabores da ingratidão e da desconfiança, deve, após o sucesso, ou devolver os poderes que recebeu ao seu chefe, evitando qualquer demonstração de ambição, altivez e auto-promoção; ou sair "de malas e bagagem", levando consigo os méritos que fez por merecer, que, neste caso, ficarão identificados com ele e não com o seu ex-chefe. 
Na primeira alternativa, seu gesto de devolver os poderes que recebeu, de manter a atitude de sobriedade e reserva, numa clara demonstração de aceitar a sua subordinação, podem ser suficientes para aplacar a insegurança do chefe. 
A segunda alternativa somente cabe quando as relações entre ele e seu chefe já estão de tal forma estremecidas que, após o seu sucesso pessoal, ou ele toma a iniciativa de sair, ou o chefe a tomará para dispensá-lo. A política castiga os ingênuos. O bom político conhece a si mesmo e conhece seus subordinados e adversários. A ingratidão é o resultado de erros de avaliação: de si mesmo e dos subordinados. 

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Manchetes do Jornal A Crítica: Edição de sábado dia 23 de novembro



Orleans
Para defender a falta de prestação de contas, líder do governo exalta a política do pão e circo

Laguna
Presidente da Ação Social da Paróquia Santo Antônio diz ter sido caluniado sem motivo

Tubarão
Proprietário do Antigo Cine São José em Oficinas deve mais de R$ 40 mil de IPTU

Capivari de Baixo
Secretário da Defesa Civil é criticado em rede social e explica mais uma vez o motivo do fechamento do PA

Orleans
Vereador do PPS diz ter divergências com o atual prefeito de Orleans

Tubarão
Diocese define a lista de transferências de padres para outras comunidades a partir do ano que vem

Tubarão
Noilda Fogaça vence com folga e é reeleita a presidente da APAE

Laguna
Praia da Galheta: 126 casas serão demolidas

Orleans
Sobras do Duodécimo da Câmara vai para o Hospital Santa Otília

Jornal impresso amanhã (23) circulando em Tubarão, Capivari de Baixo, Laguna, Orleans e Lauro Müller

Para os internautas acessar www.jornalacritica.com.br a partir de hoje, sexta-feira, dia 22.


Bom fim de semana!

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Laguna - Presidente da Câmara de Vereadores envia nota de esclarecimento aos meios de comunicação.

NOTA DE ESCLARECIMENTO DO NOVO PLANO DIRETOR DO MUNICIPIO DE LAGUNA

O novo Plano Diretor de Laguna, que se encontra em fase de votação final na Câmara de Vereadores de Laguna está gerando uma grande polêmica na cidade. Os estudos foram elaborados durante os últimos sete anos e foi amplamente discutido em audiências públicas que já ocorreram,  prevendo diversas alterações no antigo e ultrapassado Plano Diretor  de Laguna, que necessita ser alterado para que a cidade possa crescer ordenadamente, sem agressões  ambientais. 
Moderno, dinâmico e com regras claras que equilibram o necessário crescimento ordenado com preservação responsável, o Plano tem sido combatido por um pequeno grupo, talvez influenciado pela falta de divulgação dos detalhes e da visão futurista deste novo Plano Diretor.
A questão da  preservação de áreas destinadas a preservação da flora, da fauna e do eco-sistema  está prevista de forma bastante ampla, contemplando e tutelando o meio ambiente, assim como reserva e regulamenta áreas para futuros empreendimentos imobiliários, necessários ao crescimento ordenado e sustentável da cidade.
Tamanha foi a distorção da informação sobre o que está sendo votado na Câmara, que, segundo informações colhidas pela nossa reportagem na cidade e por falta de maior divulgação da Municipalidade e da própria Câmara, a população lagunense está acreditando que está sendo votado atualmente na Câmara a aprovação de um projeto que prevê construções no Morro do Gravatá, localizado na Região do Farol de Santa Marta, o que não é verdadeiro.
Realmente, segundo informações oficiosas, e hoje com o apoio do Município, existe um projeto para instalar no Morro do Atalia/Morro da Ponta da Barra, um empreendimento turístico, que há alguns anos atrás já previa a instalação de um teleférico, ligando a Praça Seival ao cume do Atalaia, atravessando o Canal da Barra.
O novo Plano Diretor, que já foi aprovado em primeira votação da Câmara é muito mais amplo, e dentre mais de uma centena de  propostas, também  prevê a alteração nos gabaritos dos edifícios a serem construídos, elevando o número de pavimentos dos prédios em alguns locais e diminuindo em outros locais da cidade, principalmente no Mar Grosso.   
Na sessão de segunda feira passada (18), foi lido um projeto de emenda a lei orgânica, contudo, ante o posicionamento do Ministério Público que recomendou o arquivamento do Projeto, e entendendo os motivos e as razões da DD. Promotora de Justiça e concordando com a mesma, com a anuência dos demais Vereadores Proponentes a Presidência da Câmara decretou o arquivamento do projeto, que previa a supressão do vigente parágrafo 2º. do artigo 129 da Lei Orgânica,  que limitava apenas a empreendimentos turísticos a ocupação de alguns morros de Laguna.
Usando de bom senso e para evitar conflitos entre o novo Código Florestal, a legislação ambiental federal e a legislação municipal, o Vereador Roberto Alves, presidente da Câmara, com a anuência dos demais vereadores  determinou o arquivamento do referido  projeto, permanecendo em vigor o texto atual da Lei Orgânica do Município de Laguna, que impede a aprovação de loteamentos nestes morros, inclusive na Praia e Morro do Gravatá, serenando os exaltados ânimos de alguns populares. 
Assim, qualquer dispositivo do novo Plano Diretor que venha a contrariar a Lei Orgânica do Município, não poderá ser aplicado ante a hierarquia das leis, prevalecendo sempre o contido na Lei Orgânica do Município. E mais, qualquer empreendimento que deseja se instalar em Laguna deverá passar por todos os órgãos ambientais de cunho Federal, Estadual e Municipal, bem como entre Fundações Ambientais.
A Câmara de Vereadores de Laguna e seus Vereadores são a favor do diálogo e do entendimento, bem como da preservação ecológica de forma ordenada com o crescimento de Laguna, sendo que em nenhuma das emendas ao Novo Plano Diretor se buscou afrontar nenhum seguimento, prevalecendo o bom senso e a democracia.

Roberto Carlos Alves

Presidente  da Câmara Municipal de Laguna

NOTA DO ESCRIBA: 
O nascedouro da discórdia está entre os pares do Poder Legislativo. Fato pequeno ou grande, já dá discurso para a galera e muita lenha para a fogueira. Sugiro ao Presidente que identifique entre seus pares, quem vem se utilizando desta artimanha visando ganhar notoriedade a revelia da verdade. O que se espera é que as coisas se restabeleçam, numa retomada por verdades concretas, porque o povo merece isso. E se tem pavão no poder Legislativo, que se assuma... Virou moda ser ou tentar ser paladino da verdade em Laguna. E esse precedente é perigoso! 

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

A perda traz sofrimento e amadurecimento. Põe nossos valores à prova. É o motor mais poderoso para fazer pensar sobre o que realmente importa


Viva e deixe morrer
Vida e morte, perda e ganho são lados da mesma moeda desde a Antiguidade. Para algumas correntes da filosofia grega, quem sabe morrer é aquele que aprendeu a viver. Assim, morte e vida completam-se. Esse veículo poderoso de renovação está presente em suas mitologias, como no episódio do nascimento do tempo, resultado da separação dolorosa entre o céu e a terra. É o mesmo princípio de nossas narrativas indígenas de criação, como a que conta que a vitória-régia surgiu depois que uma índia se afogou por amor à lua - é por isso que ela abre suas pétalas à noite. São histórias que tentam dar sentido à dor do adeus e ao milagre dos nascimentos.
“A perda traz sofrimento e amadurecimento. Rompe os laços que construímos, destrói as ilusões, põe nossos valores à prova. É o motor mais poderoso para fazer pensar sobre nossos dias e o que realmente importa”, diz Franklin. E a morte, a grande perda a que todos estão expostos e destinados, eleva essa reflexão à última potência. “A melhor maneira de se preparar para a última despedida é viver o dia presente, pleno de significado. Essa é a reflexão mais profunda que a morte nos traz.”
As perdas, assim, seriam o termômetro mais confiável de como anda a temperatura da vida. Quanto mais repleta de significados, menos as despedidas são um temor. Deixam de ser tabus para se tornar motores de renovação, parte do cotidiano. Sem esquecer, é claro, todo o sofrimento e dor que trazem. “Num sentido profundo, não é possível ganhar nada sem a mediação de uma perda”, diz Julio Cabrera, professor de filosofia da Universidade de Brasília e autor de livros na área. É a falta que nos dá a medida dos ganhos, assim como a morte põe à prova o valor da vida. Nesse sentido, falar sobre despedidas e perdas ajuda a tornar nascimentos e novidades mais plenos.
“Nascemos para a morte, mas toda a estrutura das nossas sociedades constrói o esquecimento desse fato e nos atordoa por meio de diversões, tarefas profissionais e atividades cotidianas que não nos deixam pensar na nossa condição mortal”, afirma o professor. “Assim, quando a dor e a morte aparecem, surgem como se fossem fenômenos excepcionais, raros e intempestivos, para os quais nunca estamos preparados.” Viver profundamente as despedidas é a melhor maneira de superá-las. Nascimento, amadurecimento e morte é o caminho natural que todos os homens trilham.
“Vivemos em sociedades construídas em torno da rejeição, exclusão ou esquecimento da morte. Juventude, beleza e bens são efêmeros e podem acabar a qualquer momento. Não deveríamos nos apoiar neles de maneira total”, diz Julio. “Morte e mortalidade são vistas como ceifadoras por causa dessa maneira falsa de organizar nossa vida. Seríamos melhores e mais plenos se aceitássemos essa ideia tranquilamente.”


ORLEANS E A CORRUPÇÃO!


O Jornal A Critica vai finalizar em breve um relatório completo sobre a corrupção em Orleans. Como DL distribuía e a mando de quem propina. Numa denuncia junto a Justiça Eleitoral, entre tantas, aparecia uma filmagem intrigante de DL entregando propina (Pacote de dinheiro) para um vereador. O que o Jornal A Critica e o blog www.samonflores.blogspot.com trarão, vai desmascarar muita gente na cidade das colinas..

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Ponticelli: Da Cooperfreitas a governador

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Joares Carlos Ponticelli/PP, assume hoje o governo de Santa Catarina. A cerimônia de transmissão do cargo será às 14 horas, no Teatro Pedro Ivo Campos, ao lado do Centro Administrativo, em Florianópolis. Ponticelli fica interinamente no cargo até o próximo dia 17, quando o governador Raimundo retornará de viagem. Neste período, assume a presidência do Legislativo catarinense o deputado Romildo Titon (PMDB), atual 1º vice-presidente da Casa.
A interinidade de Joares Ponticelli acontece no momento em que o deputado se aproxima de um final de ano Legislativo, marcado por uma avalanche de coisas positivas na sua carreira política. Seu nome cotado tanto para o governo, como para o Senado.
O governador Raimundo tem sustentado que Santa Catarina tem sido um exemplo ao longo de muitos anos. Ele considera importante a harmonia entre os poderes, a exemplo do que já aconteceu em anos anteriores. Joares teve virtudes que surpreenderam a todos. Conciliou com o PMDB do vice-governador Dr Eduardo Moreira. Estendeu a mão ao governador abandonando o eterno ranço de oposição, e agora como governador mesmo num curto espaço de tempo, fará um trabalho profícuo em prol do povo De Santa Catarina. E não é só isso! A Alesc se sente homenageada em governar o estado nem que seja por uma semana. Importante é caminhamos a passos muito fortes para a seqüência da calmaria e buscar a transparência definitiva. Joares assume com muita humildade, e isso para mim é o que basta. No período como governador, o deputado deve sancionar projeto aprovado esta semana pela Assembleia que torna a Adjori de utilidade pública. Nisso governador Joares, estamos radiantes. Sinal de que o senhor sabe da importância de quem tanto luta para divulgar as suas cidades e o estado como um todo.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

TERCEIRIZAÇÃO: oportunidade de "levar algum".

Lembro que a estratégia da terceirização, tomou um grande impulso e acabou virando meio que moda, no final da década de 80 para década de 90. Veio do exemplo das montadoras e passando pelos consultores, pelos marketeiros, transformou-se numa mania nacional. Evidente que a terceirização sempre existiu nas administrações de empresas, mas daí a virar uma mania, uma pseudo grande sacada de gestão é uma coisa que para mim, soa como algo um tanto ridículo.
E exatamente na década de 90, que os gulosos corruptos envolvidos com a administração pública, sacaram não a eficácia da estratégia, mas sim uma grandiosa oportunidade de "levar algum".
Já na época, início dos anos 90, eu dizia que a mania da terceirização, era a oficialização da propina, em todos os segmentos, mas primordialmente na administração pública. Até então, as falcatruas, a corrupção se resumia as grandes obras, principalmente da construção civil, mas a partir dessa mania, passou escancarar os dentes afiados e as gargantas profundas e gulosas. Em Tubarão, a Prefeitura criou até uma companhia, lembram, a Condentu, parece, para "Legalizar" a realização de Obras. E mais recente "Aguas de Tubarão", que tinha até um Padre combativo/contra, que hoje se acomodou num cargo na Prefeitura e nada mais fala. Quieto como neném depois da troca de fraldas. 
Lembro bem que na época, 1990, tinha um programa humorístico do Jô Soares, chamado PROGRAMA DO GORDO onde fez muito sucesso um personagem que terceirizava serviços em repartições públicas. Se alguém lembra, com certeza entende o que quero dizer a respeito dessa mania de terceirização e porque digo que a terceirização dos serviços públicos é o maior mecanismo fomentador da indústria da corrupção.
Assim a grande estratégia da terceirização de fartas e suculentas tetas tomou conta principalmente das prefeituras municipais. Tudo é terceirizado. Para tudo existe uma empresa contratada para prestar serviço e não raro criadas especificamente para prestar determinado serviço para determinada prefeitura e menos raro ainda que seja administrada, via laranjas, por funcionários públicos, quando não pelos vereadores, prefeitos e demais “autoridades” públicas e/ou seus familiares.
Diria que a terceirização é eficaz quando a atividade é específica - eventual - e exige extremo conhecimento técnico, cuja composição da estrutura necessária demanda custo não condizente ao tempo de sua utilização. Mas a coleta de lixo, a limpeza das ruas, a manutenção corriqueira e habitual dentre outras atividades da administração pública, tem algum caráter eventual? 
Se qualquer empresa que presta tais serviços, custeia a atividade e ainda tem lucro, porque a administração pública não pode fazer isso, economizando esse lucro entregue de mão beijada?
Não podemos apontar essa ou aquela prefeitura, esse ou aquele estado pela prática suspeita da mania da terceirização, até porque essa é uma prática nacional, uma moda que virou mania e que é imprescindível para energizar as testas em que os corruptos mamam fartamente.
Se olharmos um pouquinho atrás no tempo, lembraremos que as prefeituras sobreviviam com os impostos arrecadados, oferecendo os serviços essenciais aos cidadãos. No decorrer dos anos, muitos dos serviços passaram a ser cobrados dos munícipes, como a coleta de lixo, a iluminação pública e outros tantos.

Todas as empresas privadas, com a introdução da micro informática e toda praticidade que trouxe para a administração de toda ordem, conseguiram reduzir enormemente seu quadro de pessoal, fazendo com que o custo de gestão tivesse redução significativa. As prefeituras não, as repartições públicas não. Essas tiveram toda economia na gestão administrativa, favorecida pela informatização, desviada para o superfaturamento oriundo da terceirização dos mais diversos serviços.Aquilo que eu previa no final dos anos 80, ainda um jovem contestador, somente foi se confirmando no decorrer dos anos e fez com que a corrupção pública fosse pulverizada, atingindo todos os patamares, da coleta do lixo, ao cafezinho que circula nos gabinetes.

Orleans Capela Mortuária segue no pó e em teia de aranha

O vereador Mário Coan (PSDB) de Orleans colocou a boca no trombone na última sessão da câmara, realizada na segunda-feira (04), dois dias depois do feriado de finados questionando a prefeitura sobre o abandono dos serviços de manutenção da Capela Mortuária do Cemitério Municipal de Orleans que foi inaugurada no dia 19 de dezembro do ano passado. “Algumas pessoas reclamaram que visitaram o cemitério e a nossa capela que custou um bom dinheiro para o poder público, não havia nem sido limpa para o dia de Finados. Tinha teia de aranha, pó e sujeira, precisamos dar um pouquinho de atenção às coisas públicas”, alertou Coan. O fato foi confirmado pelo presidente da câmara, João Teza Francisco, que disse que esteve no local e que constatou que realmente a capela estava fechada naquele dia santo. Apesar de ter sido finalizada no apagar das luzes do governo Tinto, a capela mortuária que no próximo mês comemora seu primeiro ano de inauguração ainda não teve  nenhuma cerimônia fúnebre realizada no espaço. Problemas na estrutura do prédio e falta de móveis comprometem o uso.
A expectativa do secretário de Infraestrutura de Orleans, Udir Pavei, o Dija, era que até o Dia dos Finados, 02 de novembro, o local estivesse pronto para uso, o que acabou não acontecendo, pois os velórios na cidade ainda ocorrem na capela da Fundação Hospitalar Santa Otília. No melhor estilo ‘quem avisa amigo é’, o vereador Mário Coan informou a redação desse semanário que após sua queixa na câmara, a prefeitura efetuou essa semana a devida limpeza na capela.

Laguna ATENTADO CONTRA SANTO ANTÔNIO

No último domingo, o Santo Antônio pequeninho apareceu na Matriz. Totalmente descaracterizado. Repintado de dourado submetido a uma espécie de vandalismo cultural. Um atentado à imagem que é mais antiga que o município de Laguna, portanto, de significativo valor histórico e cultural. 
A imagem “reformada” pouco tem a ver com a original (foto) o que nos leva a imaginar o pior: Seria mesmo o nosso Santo Antônio, ou um sósia adulterado?


Os técnicos do IPHAN já estiveram na “cena do crime” e deverão pedir explicações ao pároco Pedro Damásio

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Pai de merda............

Numa cena recente na novela “Amor à Vida”, o personagem Félix se redimia de suas maldades confessando que queria encontrar alguém que o compreendesse. A busca dele seria algo como encontrar um alguém que também o protegesse, que o amasse de verdade e ficasse com ele para sempre. Até pensei na hora: mas isso todo mundo quer. E por que não encontra? Sei de um cara que é ... Bom ele acredita em Deus, mas nunca deu um litro de leite para os filhos. Então Deus não vai dar bola para idiota. Se acha Bonit(!?) inteligente (!?) bem-sucedida profissionalmente? Mas sozinho. E quando Deus resolve dar uma chance para se redimir, se salvar, ele se afoga na arrogância e na ignorância.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Tubarão: Evandro Almeida rebate Ivo Stapazzol afirmando que ele não tem moral para falar do PMDB

O ex-vereador Ivo Stapazzol despertou a ira de militantes do PMDB, entre os quais o presidente da Câmara de Vereadores, ao afirmar que tem a intenção de deixar o partido. Ivo foi incisivo ao dizer: “Não concordo como o partido está sendo conduzido. O PMDB virou sigla de uma pessoa só. Só uma pessoa que manda. Os demais abaixam a cabeça e aceitam tudo” asseverou.  Em visita ao Jornal A Crítica, o presidente Evandro Almeida disse que Ivo não tem moral para criticar o PMDB, porque ele se locupletou com o partido. “O Ivo não pode falar mal do partido. No nosso entendimento ele já estava fora. No ano passado ele trabalhou contra, para o Pepê Collaço/PSD e o PMDB tinha candidato a prefeito. E o filho dele era lotado no gabinete do Edinho. Ele pediu e o deputado acomodou o filho dele”, disse. Evandro ainda acusou Ivo de promover arranjos para empregar o filho e a nora na prefeitura, junto a Pepê Collaço. “Ele se entregou ao Pepê quando morreu Dr. Manoel. Arrumou emprego para o filho e a nora, ele pediu e o Pepê nomeou quando assumiu a prefeitura. E ainda trabalhou para o vereador Jairo Cascaes que é do PSD, mesmo ele estando no PMDB, para poder indicar outra pessoa que está na Câmara”, disparou o presidente do legislativo. Evandro Almeida ainda acusou Ivo Stapazzol de ter se aproveitado de uma emenda Federal do deputado Edinho destinada a pavimentação com Lajotas no Bairro São Martinho. “Ele se aproveitou de um recurso que o Edinho arrumou em Brasília, deixou de atender os moradores da comunidade onde ele mora, para num acerto com o então prefeito Pepê, pavimentar a rua da casa dele. Agora ele vem falar de lealdade, fidelidade, só buscando para a família dele. Isso as pessoas precisam saber”, vociferou Almeida.  Sobre a assunção de suplentes, Evandro citou que os vereadores titulares ainda nem cumpriram um ano de legislatura, mas que um cronograma para os suplentes está em curso e que foi antecipada, para que ocorra um rodízio na Casa do Povo. “O Neno por doença, se afastou por um tempo ainda indefinido e em seu lugar assumiu o suplente Alexandre Moraes. Na próxima semana o vereador Edson Firmino cederá sua cadeira ao suplente João Marcelo Fretta Zappelini, o vereador Joel para o suplente José dos Passos (Gago) e isso sem fechar o primeiro ano da atual legislatura” adiantou.  Evandro ainda disse que só não se licencia por ser ele o presidente do Poder Legislativo.  Confirmou que ano que vem também respeitará o rodízio, entendendo que numa eleição todos são importantes.  Finalizou elogiando o atual presidente do PMDB. “Eu quero elogiar e muito o presidente do meu partido, Mário César do Sine. A forma séria como ele vem conduzindo o partido. Nunca na história do PMDB de Tubarão, houve tanto prestígio aos suplentes. Ele é esforçado e uma pessoa que respeita a todos”, finalizou.